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3.11.19

JACOB DO BANDOLIM - Época de Ouro (1969) FLAC (image+.cue), lossless


This is Jacob do Bandolim - Epoca de Ouro | Jacob e Seu Bandolim em HI-FI (1958), for RCA Victor. Jacob do Bandolim recorded this album in 1958, and it is really different from his regular choro releases. Jacob is backed by and orchestra arranged by Maestro Radames Gnatalli and Maestro Carioca with Maestro Zaccarias in charge of conduction. There is also a Conjunto, not with a traditional Choro formation, featuring bass, piano, sax and accordion performed by renowned Brazilian musicians. (web)
Tracklist
01 - Caprichos do Destino (Pedro Caetano / Claudionor Cruz)
02 - Longe dos Olhos (Cristóvão de Alencar / Djalma Ferreira)
03 - Lá Vem a Baiana (Dorival Caymmi)
04 - Cigana (Paulo Roberto / Romualdo Peixoto "Nonô")
05 - Já Sei Sorrir (Ataulfo Alves / Claudionor Cruz)
06 - Da Cor do Pecado (Bororó)
07 - Lábios Que Beijei (J. Cascata / Leonel Azevedo)
08 - Saudade Dela (Ataulfo Alves)
09 - Cessa Tudo (Lamartine Babo / Celso Macedo)
10 - Jardim de Flores Raras (Francisco Matoso / Romualdo Peixoto "Nonô")
11 - Feitiçaria (Custódio Mesquita / Evaldo Ruy)
12 - Serra da Boa Esperança (Lamartine Babo)
Personnel
Jacob do Bandolim (bandolim)

ORCHESTRA

Radames Gnattali (orchestra arrangements at 01, 04, 05, 07, 08, 10)
Carioca (orchestra arrangements at 02, 03, 06, 09, 11, 12)
Zaccarias (orchestra conduction)

Santino, Parpinelli, Henrique Morelenbaum, Jorge Faini, Damiao Guimaraes, Julio Vieira, Carlos Noli Filho, Francisco Bernardo, Paulo Nissembaum, Roberto Domenech, Joao Correa de Mesquita, Raimundo Loyola (violins)
Renault Araujo, Jacques Niremberg Jandavy de Almeida (violas)
Ezio de Meis, Roberto Strutt, Eugen Ranevsky, Heinz Hertel (cello)

CONJUNTO

Paulo Moura, Wilson (sax alto)
Aurino, Fernando (sax tenor)
Orfeu (sax baritone)
Orlando (accordion)
Fats Elpidio (piano)
Jose Marinho (bass)
Chuca-Chuca (vibes)
Dino 7 cordas (violao 7 cordas)
Maspoli (electric guitar)
Paulinho, Barao (drums)
Gilberto (pandeiro)
Nelson (cacheta)

JACOB DO BANDOLIM - Epoca de Ouro 
(1969) RCA / FLAC (image+.cue), lossless
O Púbis da Rosa

30.10.17

JACOB DO BANDOLIM - Jacob Revive Músicas de Ernesto Nazareth [1955] RCA / LP / FLAC

Jacob Pick Bittencourt (1918-1969), além de ser um dos maiores compositores e intérpretes de choro que o Brasil já viu, foi também um grande nazarethiano.
Em 1951, quando tinha 33 anos, gravou oito músicas de Ernesto Nazareth com o regional do Canhoto, que foram depois relançadas em 1955 no LP "Jacob Revive Músicas de Ernesto Nazaré". Depois gravou mais 11 de suas músicas em diferentes LPs, incluindo o antológico Vibrações, de 1967.
Não seria exagero dizer que várias das músicas de Nazareth são hoje tocadas em rodas de choro graças às gravações de Jacob, que pavimentaram o caminho para que diversos outros bandolinistas tocassem suas obras, como Déo Rian, Ronaldo do Bandolim, Hamilton de Holanda, Pedro Amorim e Danilo Brito.
Além dessas 19 gravações, alguns documentos presentes no espólio de Jacob confirmam sua imensa admiração por Nazareth.

Em primeiro lugar, chama a atenção uma tabela datilografada listando a obra completa de Nazareth em ordem alfabética, classificando uma a uma como “fraca”, “boa” ou “ótima”.  Colunas subsequentes indicam se Jacob já as havia transcrito para bandolim, se a peça havia sido editada, e se ele possuía a partitura impressa para piano.
Segundo o somatório feito por Jacob, ele possuía 142 partituras da obra de Nazareth. É interessante notar que ele chegou a transcrever para bandolim um grande número de peças que não gravou. São elas: Bambino, Carioca, Chave de Ouro, Divina, Duvidoso, Elétrica, Eponina, Escorregando, Escovado, Famoso, Favorito, Garoto, Guerreiro, Mandinga, Matuto, Perigoso, Ranzinza, Rayon d’or, Reboliço, Remando, Sarambeque, Thierry, Traveso e Tupynambá. É tentador imaginar como Jacob as teria tocado. Essas 24 peças, por sinal, poderiam integrar um disco chamado “O Nazareth que Jacob não gravou”, por bandolinistas de hoje.

Além desta tabela, encontramos uma listagem cronológica de toda a obra (baseada no catálogo da Biblioteca Nacional publicado em 1963), outra listagem de obras por gênero, listagem em ordem alfabética dos dedicatários de cada música destacando os parentes, uma linha do tempo da obra com algumas considerações de Jacob, o nome dos letristas parceiros, e um ensaio biográfico de seis páginas que provavelmente contou com entrevista da D. Eulina, filha de Ernesto.

Jacob, portanto, tinha grande conhecimento da obra e vida de Nazareth.

Em uma famosa roda de choro que realizou com o conjunto Época de Ouro na casa da pianista Neusa França em Brasília, 1967, Jacob afirmou, depois que as pessoas presentes lhe pediram que tocasse o Apanhei-te cavaquinho:

“Mas o Apanhei-te, cavaquinho que eu toco é completamente diferente do que se.”

[A plateia insiste]. “Não sei. Vamos ver se sai. Eu toco o Apanhei-te, cavaquinho que eu tenho a impressão que Nazareth gostaria de ouvir. É um pouco de presunção da minha parte, ouviu, mas eu tenho a impressão que o Apanhei-te, cavaquinho que ele gostaria de ouvir era esse”. E em seguida tocou-o de maneira lenta, seguindo a indicação que lera na partitura: “muito própria para serenatas”. Jacob Pick Bittencourt (1918-1969), além de ser um dos maiores compositores e intérpretes de choro que o Brasil já viu, foi também um grande nazarethiano.

Em 1951, quando tinha 33 anos, gravou oito músicas de Ernesto Nazareth com o regional do Canhoto, que foram depois relançadas em 1955 no LP "Jacob Revive Músicas de Ernesto Nazaré". Depois gravou mais 11 de suas músicas em diferentes LPs, incluindo o antológico Vibrações, de 1967.

Não seria exagero dizer que várias das músicas de Nazareth são hoje tocadas em rodas de choro graças às gravações de Jacob, que pavimentaram o caminho para que diversos outros bandolinistas tocassem suas obras, como Déo Rian, Ronaldo do Bandolim, Hamilton de Holanda, Pedro Amorim e Danilo Brito.

Além dessas 19 gravações, alguns documentos presentes no espólio de Jacob confirmam sua imensa admiração por Nazareth.

Em primeiro lugar, chama a atenção uma tabela datilografada listando a obra completa de Nazareth em ordem alfabética, classificando uma a uma como “fraca”, “boa” ou “ótima”.  Colunas subsequentes indicam se Jacob já as havia transcrito para bandolim, se a peça havia sido editada, e se ele possuía a partitura impressa para piano.

Segundo o somatório feito por Jacob, ele possuía 142 partituras da obra de Nazareth. É interessante notar que ele chegou a transcrever para bandolim um grande número de peças que não gravou. São elas: Bambino, Carioca, Chave de Ouro, Divina, Duvidoso, Elétrica, Eponina, Escorregando, Escovado, Famoso, Favorito, Garoto, Guerreiro, Mandinga, Matuto, Perigoso, Ranzinza, Rayon d’or, Reboliço, Remando, Sarambeque, Thierry, Traveso e Tupynambá. É tentador imaginar como Jacob as teria tocado. Essas 24 peças, por sinal, poderiam integrar um disco chamado “O Nazareth que Jacob não gravou”, por bandolinistas de hoje.

Além desta tabela, encontramos uma listagem cronológica de toda a obra (baseada no catálogo da Biblioteca Nacional publicado em 1963), outra listagem de obras por gênero, listagem em ordem alfabética dos dedicatários de cada música destacando os parentes, uma linha do tempo da obra com algumas considerações de Jacob, o nome dos letristas parceiros, e um ensaio biográfico de seis páginas que provavelmente contou com entrevista da D. Eulina, filha de Ernesto.

Jacob, portanto, tinha grande conhecimento da obra e vida de Nazareth.

Em uma famosa roda de choro que realizou com o conjunto Época de Ouro na casa da pianista Neusa França em Brasília, 1967, Jacob afirmou, depois que as pessoas presentes lhe pediram que tocasse o Apanhei-te cavaquinho:

“Mas o Apanhei-te, cavaquinho que eu toco é completamente diferente do que se.”

[A plateia insiste]. “Não sei. Vamos ver se sai. Eu toco o Apanhei-te, cavaquinho que eu tenho a impressão que Nazareth gostaria de ouvir. É um pouco de presunção da minha parte, ouviu, mas eu tenho a impressão que o Apanhei-te, cavaquinho que ele gostaria de ouvir era esse”. E em seguida tocou-o de maneira lenta, seguindo a indicação que lera na partitura: “muito própria para serenatas”. http://www.ernestonazareth150anos.com.br
Tracklist
Lado A
01 – Atlântico
02 – Nenê
03 – Saudade
04 – Confidências
Lado B
01 – Tenebroso
02 – Odeon
03 – Faceira
04 – Turbilhão de Beijos

JACOB DO BANDOLIM
Jacob Revive Músicas de Ernesto Nazaré
RCA Victor / LP / FLAC

O Púbis da Rosa

KNUT REIERSRUD | ALE MÖLLER | ERIC BIBB | ALY BAIN | FRASER FIFIELD | TUVA SYVERTSEN | OLLE LINDER — Celtic Roots (2016) Serie : Jazz at Berlin Philharmonic — VI (2016) FLAC (tracks+.cue), lossless

An exploration of the traces left by Celtic music on its journey from European music into jazz. In "Jazz at Berlin Philharmonic," ...