Dos primeiros trabalhos de Ariano Suassuna com composição musical armorial (anteriormente ao movimento), foi fundado em 1969, junto ao compositor Cussy de Almeida, um grupo com cinco integrantes, cuja estrutura era baseada em uma Banda de Pífanos (Terno de Pífanos).
Em seguida formou-se um grupo maior, dando início às execuções dos concertos-pedagógicos apresentados por A. Suassuna, nos quais, entre as músicas, o escritor explicava o movimento. Entitulada ”Orquestra Armorial de Câmara”, tinha traços mais intelectuais, sendo dirigida por grandes nomes da música clássica brasileira (erudita), como Eleazar de Carvalho, Camargo Guarnieri entre outros.
No entanto, por não conter instrumentos tradicionais brasileiros, o escritor começou a achar que o som do grupo soava muito europeu, e então, em 1970, funda o Quinteto Armorial. Com Antônio Madureira na direção, convidaram jovens músicos para fazer parte do grupo, cuja formação instrumental ficou: viola sertaneja, violino (e rabeca), flauta (e pífano), berimbau-de-lata (marimbau) e percussão.
Com uma sonoridade realmente muito mais próxima da realidade sertaneja tradicional, o quinteto conseguiu, com excelência técnica, alcançar os objetivos pretendidos por A. Suassuna, de uma sonoridade verdadeiramente armorial. (web)
O quinteto foi formado pelos seguintes músicos e seus respectivos instrumentos:
Antônio José Madureira (Viola sertaneja e matraca),
Edilson Eulálio (violão, ganzá e matraca),
Fernando Torres Barbosa (marimbau e tambor),
Egildo Vieira do Nascimento (flauta, pífano e pratos) e
Antônio Carlos Nóbrega de Almeida (violino, rabeca e caixa).
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